Quando elétrons, acelerados por um campo elétrico intenso colidem com um alvo metálico, eles reduzem sua energia cinética, mudam de direção e, alguns deles, emitem a diferença de energia sob a forma de ondas eletromagnéticas, os raios x.
Os elétrons sofrem à repulsão dos elétrons dos átomos do material alvo. Por isso, esse tipo de radiação é também denominado de radiação de freamento ou Bremsstrahlung.
Dentro do tubo de raios X, o feixe de elétrons é gerado por emissão termoiônica em um filamento aquecido.
O filamento é um componente fundamental para o dispositivo de geração dos raios x, nele são produzidos os elétrons que serão acelerados em direção ao anodo. O filamento é um fio enrolado, semelhante ao das lampadas incandescentes, feitos de tungstênio. A utilização do tungstênio é por causa do seu grande numero de elétrons, 74 para ser mais exato, e seu elevando ponto de fusão, que é acima dos 3400 ºC. No momento em que o filamento é aquecido pela passagem de eletricidade, o calor faz com que os elétrons se soltem do metal e possam, dessa forma, ser acelerados pela grande diferença de potencial entre cátodo e ânodo.
O campo elétrico é obtido aplicando-se uma alta voltagem entre os terminais do tubo de raios X, onde o alvo metálico, anodo, é polarizado positivamente e o filamento, catodo, negativamente. A emissão de raios x só ocorre, obviamente, quando estiver ligada a alta tensão. Quanto maior a tensão aplicada ao tubo, maior será a energia dos raios x gerados e maior também o seu poder de penetração. Aumentando-se a corrente, ocorre o aumento da intensidade do feixe.
É importante saber que cerca de 99% dessa energia é transformada em calor e, apenas, 1% é convertida em raios x.
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